Vamos criar uma associação? Começaremos por aqui....

Sobre a questão do “objetivo” da associação, acho legal a elaboração de minutas para discussão de objetivos claros e definidos.

Mesmo assim, considerando que foi citado no começo do post sobre uma certa urgência de se criar a associação, para começar a correr o prazo de um ano, minha sugestão é elaborar logo o documento de forma simples, sem entrar muito em detalhes, inicialmente apenas para poder oficializar a associação.

O objetivo principal que nós vapers esperamos de uma associação é a defesa de nossos interesses, em face a absurda resolução da Anvisa que insiste em barrar as nossas compras. Não tem como fugir disso no momento.

Hoje no Brasil vivemos uma situação insana para podermos vaporar. Não existe nenhuma produção nacional e para podermos importar, dependemos da ineficiência da fiscalização em “deixar passar” as compras, e ainda corremos o risco de sermos taxados como criminosos, por tentarmos importar produtos considerados proibidos.

A verdade é que nenhum dos componentes dos vaporizadores e líquidos são classificados como produtos ilícitos no País. Mesmo a nicotina que causa a dependência física ou psíquica, sempre foi um produto legalizado, (senão os fedidos seriam também proibidos), portanto nenhum sentido faz a proibição nos moldes em que foi feita.

De fato ainda não existem estudos conclusivos de que o uso dos APVs podem ser eficientes no combate ao tabagismo e se provocam danos à saúde dos usuários, mas também não existe nenhum estudo sério que prove o contrário, portanto invocar o princípio da precaução nesta situação, para mim é pura hipocrisia, ($$$$), mesmo porque todos sabem do que o consumo do tabaco é capaz de provocar na saúde humana.

Outro detalhe é que EUA e grande parte da Europa não adotam medidas restritivas ao vapor. Na minha opinião, antes deles regulamentarem o vapor, nada acontecerá por aqui, exceto se for ajuizada alguma ação.

Como foi dito que eventual medida judicial não deverá constar na ata de constituição, (o que eu concordo, pois não é necessário), entendo que a criação dos documentos obrigatórios, escolha dos membros e registro em cartório, já seria como “plantar a semente”. No que vai dar só o futuro dirá.

Mesmo não sendo usuário do facebook estou à disposição para colaborar.

Abs.